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Comissão de Orçamento aprova relatório com previsão de R$ 1,595 tri

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A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou hoje (3) relatório com a nova estimativa de receita primária no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA). O valor foi reestimado pelo relator da Receita no colegiado, deputado Beto Pereira (PSDB-MS), para R$ 1,595 trilhão, um acréscimo de R$ 35,3 bilhões (2,3%) no valor originalmente apresentado pelo Poder Executivo em agosto último (R$ 1,560 trilhão). “Não obstante a profunda alteração do cenário econômico e social em relação ao que se previa em agosto, não foi enviada [pelo governo] uma mensagem modificativa, e coube ao Congresso suprir a lacuna”, explicou Beto Rodrigues. As receitas primárias se referem aos fluxos financeiros com impacto positivo sobre os resultados fiscais. Elas também incluem a compensação do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) em razão de desonerações vigentes. Meta fiscal Durante a apresentação do relatório, Beto Pereira disse que o Projeto de Lei Orçamentária  modificado baseou suas projeções fiscais para 2021 na reto

PIB de 2020 fecha com queda de 4,1%

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  O Produto Interno Bruto (PIB) do país caiu 4,1% em 2020, totalizando R$ 7,4 trilhões. Essa é a maior queda anual da série iniciada em 1996 e interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB (a soma dse todas as riquezas produzidas no país) acumulou alta de 4,6%.  O PIB  per capita  alcançou R$ 35.172 no ano passado, recuo recorde de 4,8%. No quarto trimestre, que fechou o resultado de 2020, o PIB cresceu 3,2%. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado hoje (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o resultado é efeito da pandemia de covid-19, quando diversas atividades econômicas foram parcial ou totalmente paralisadas para controle da disseminação do vírus. “Mesmo quando começou a flexibilização do distanciamento social, muitas pessoas permaneceram receosas de consumir, principalmente os serviços que podem provocar aglomeraçã

FGV: dúvidas na recuperação econômica mundial impactam indicadores

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  Pandemia afetou desenvolvimento econômico As dúvidas sobre a velocidade de uma possível recuperação da economia mundial no primeiro semestre de 2021 e uma grande diversidade entre as regiões provocaram, em fevereiro, uma desaceleração na alta do Barômetro Global Coincidente na comparação com janeiro e um recuo no Barômetro Global Antecedente, que se aproximou do nível de neutralidade.  Enquanto o Barômetro Global Coincidente subiu 1,3 ponto em fevereiro e passou de 96,3 para 97,6 pontos, o Barômetro Global Antecedente registrou queda de 6,9 pontos, indo para 104,1 pontos. Os resultados foram divulgados hoje (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Segundo a análise, no horizonte Coincidente, enquanto a região da Ásia, Pacífico&África evolui favoravelmente, áreas da Europa e Hemisfério Ocidental influenciaram negativamente o desempenho. Segundo o Ibre, no Barômetro Antecedente o Hemisfério Ocidental teve comportamento di

Inflação do aluguel é de 25,71% em 12 meses, diz FGV

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  O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, registrou inflação de 2,58% em janeiro deste ano. A taxa é maior que as de dezembro (0,96%) e janeiro de 2020 (0,48%). Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV),  em 12 meses o  acumulado é de 25,71%.    A alta de dezembro para janeiro foi puxada pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, cuja inflação subiu de 0,90% para 3,38% no período. O Índice Nacional de Custo da Construção também teve alta, ainda que de forma mais moderada, ao subir de 0,88% em dezembro para 0,93% em janeiro. Já o Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, teve queda ao passar de 1,21% em dezembro para 0,41% em janeiro.(Agência Brasil)

Instituições financeiras reduzem projeção do crescimento da economia para 3,47% este ano

As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central  para o Boletim Focus reduziram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 3,50% para 3,47%. Para o próximo ano, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 2,50%, a mesma previsão há 146 semanas consecutivas. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro também continua projetando expansão do PIB em 2,50%. A previsão para a cotação do dólar permanece em R$ 5,01, ao final deste ano. Para o fim de 2022, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5.

Mercado financeiro aumenta projeção da inflação para 3,60%

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  A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) deste ano subiu de 3,53% para 3,60%. A estimativa está no boletim Focus de hoje (8), pesquisa divulgada semanalmente em Brasília, pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos. Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,49%. As previsões para 2023 e 2024 são de 3,25% O cálculo para 2021 está abaixo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior, 5,25%. Taxa de juros Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 2% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2021 e

Dívida pública pode alcançar até R$ 5,9 trilhões em 2021

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Depois de encerrar 2020 levemente acima de R$ 5 trilhões e em nível recorde, a Dívida Pública Federal (DPF) deverá chegar ao fim de 2021 entre R$ 5,6 trilhões e R$ 5,9 trilhões. Os números foram divulgados ontem(27) pelo Tesouro Nacional, que apresentou o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública para 2021. De acordo com o PAF, que apresenta metas para a dívida pública para este ano, o governo criou um espaço para aumentar a fatia de títulos prefixados (com taxas de juros fixas e definidas antecipadamente) e reduzir a participação dos papéis corrigidos pela taxa Selic (juros básicos da economia). Isso ajudaria a acomodar a perda de interesse dos investidores nos títulos vinculados à Selic, que está no menor nível da história, em 2% ao ano, e abaixo da inflação acumulada em 12 meses (4,52%). Segundo o documento, a fatia dos títulos prefixados deverá encerrar o ano entre 38% e 42% da DPF. A parcela vinculada à Selic deverá cair para uma faixa entre 28% e 32%. Atualmente, cada